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sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Roteiros Turísticos do Estado de Mato Grosso mais conhecidos e acessados

O Turismo do Estado de Mato Grosso é desenvolvido seguindo o Programa Nacional de Regionalização, onde o Estado está dividido em Quatro Grandes Regiões – PANTANAL, CERRADO, AMAZÔNIA, ARAGUAIA, e Quinze Micro Regiões Turística tendo a Região Metropolitana (Cuiabá e Várzea Grande), como portão de entrada para os destinos e produtos.

O turista entra no estado de Mato Grosso  pelo aeroporto Marechal Rondon, localizado no município de Várzea Grande à 10 km do centro da capital  Cuiabá, estes dois municípios formam a Região Turística Metropolitana, tendo o município de Cuiabá como portão de entrada para os demais destinos e produtos do estado.



A Região Metropolitana,  é um destino que tem  como carro chefe o Turismo de Negócios e Eventos  devido a infra-estrutura existente de hospedagens, alimentação, vários centros de eventos,  com destaque para o Centro de Eventos do Pantanal, treis shopp Center, uma rede significativa de comércio e serviços, bares restaurante e similares, proporcionando uma bela vida noturna, além do Roteiro São Gonçalo Beira Rio com suas Peixarias, Artesanato de Cerâmica, e as manifestações Culturais, Siriri, Cururu e Festas Religiosas e outros como o City Tour etc.

    



O município de Várzea Grande, onde o turista desembarca, no Aeroporto Marechal Rondon, se destaca pela Rota do Peixe com os restaurantes (culinária regional) a base de peixes, do Roteiros – Bom Sucesso, Passagem da Conceição.







Os segmentos turísticos  que mais se destacam nesta região são: turismo de Eventos e Negócios, Gastronômico, Cultural com os saberes e fazeres da população moradores na denominada  baixada cuiabana

A gastronomia típica mato-grossense  tem como  base o peixe, farofa de banana, maria isabel, paçoca de pilão, licores, sucos e doces com frutos do cerrado.

O melhor do peixe como: (Pacú assado, Muqueca e ventrecha, Mugica de Pintado, frito e assado, Peraputanga frita ou assada, farofa de banana, caldo de peixes, pirão, maria isabel e outros) são encontrado nas  Rotas do Peixes.

São Gonçalo Beira Rio no município de Cuiabá localizado aproximadamente à 08 km do centro da capital

 Nas Comunidades Pai André, Bom Sucesso e Passagem da Conçeição localizadas no município de Várzea Grande, ambas à 15 km do aeroporto em caminhos opostos.





As Manifestaçõe Culturais tem presença marcante na baixada cuiabana onde  o turista   pode vivenciar a dança do Siriri, Cururu, os mascarados de Poconé, e o rasqueado cuiabano, tocados com instrumentos típicos como a viola de cocho, mocho e ganzá.








O artesanato é encontrado nas  comunidades tradicionais onde se destacam as cerâmicas da Comunidade São Gonçalo Beira Rio de Cuiabá e as redes das redeiras da Comunidade Limpo Grande de Várzea Grande, viola de cocho, dentre outros.


   

   









Na Região Turística do Pantanal, estão os municípios de Poconé, Cáceres, Barão do Melgaço e Santo Antônio do Leverger como portão de entrada do Pantanal, onde o regime de chuvas comanda estas terras tão especiais. Parte do ano as águas cobrem tudo. Depois as águas vão baixando e os animais tomando seus devidos lugares. Jacarés, onças, rios repletos de peixes e aves convivem com grandes fazendas de gados. O Pantanal é um ecossistema riquíssimo, onde se encontra uma das maiores concentrações de fauna selvagem do planeta.

O Pantanal mato-grossense conta com vários produtos já formatado, com ênfase em ecoturismo, Aventura, Observação de pássaros animais e da Flora e Fauna, Turismo Rural, Pesca esportiva, Passeio de Barcos, barco Hotéis, Pousos Pantaneiros e a observação guiada e monitorada de onças que vem ganhando força principalmente em Poconé (Porto Jofre) e Cáceres (Região próxima do Parque Taiamã).

O bioma Pantanal é considerado uma das maiores extensões úmidas contínuas do planeta. Este bioma continental é considerado o de menor extensão territorial no Brasil, entretanto este dado em nada desmerece a exuberante riqueza que o referente bioma abriga. A sua área aproximada é 150.355 km², ocupando assim 1,76% da área total do território brasileiro. Em seu espaço territorial o bioma, que é uma planície aluvial, é influenciado por rios que drenam a bacia do Alto Paraguai. O Pantanal sofre influência direta de três importantes biomas brasileiros: Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica. Além disso sofre influencia do bioma Chaco (nome dado ao Pantanal localizado no norte do Paraguai e leste da Bolívia). 

Uma característica interessante desse bioma é que muitas espécies ameaçadas em outras regiões do Brasil persistem em populações avantajadas na região, como é o caso do tuiuiú – ave símbolo do Pantanal. Estudos indicam que o bioma abriga os seguintes números de espécies catalogadas: 263 espécies de peixes, 41 espécies de anfíbios, 113 espécies de répteis, 463 espécies de aves e 132 espécies de mamíferos sendo 2 endêmicas. Segundo a Embrapa Pantanal, quase duas mil espécies de plantas já foram identificadas no bioma e classificadas de acordo com seu potencial, e algumas apresentam vigoroso potencial medicinal. Assim como a fauna e flora da região são admiráveis, há de se destacar a rica presença das comunidades tradicionais como as indígenas e quilombolas, ao longo do Rio Paraguai.

Mato Grosso possui cerca de 35% do território do pantanal brasileiro, e possui várias cidades que são a cara e a alma do pantanal, onde podemos citar: Barão de Melgaço, Cacéres, Nossa Senhora do Livramento, Poconé (onde fica a rodovia Transpantaneira) e Santo Antônio do Leverger.












Na Região Turística do Cerrado, os municípios mais acessados pelos turistas são os municípios de: Chapada dos Guimarães, com destaque para o Parque Nacional de Chapada, com a tradicional Cachoeira Véu das Noivas, o Circuito de outra Cahoeiras, a Cidade de Pedras, Morro do São Gerônimo, no entorno dom Parque, Caverna aerojare, dentre outros, O município de Jaciara se destaca nacionalmente pelas sua característcas propícia para a prática de Turismo Aventura com suas corredeira em rios, cavernas e cachoeiras. Já o município de Juscimeira tem um destaque nos seus empreendimentos de águas Thermais.

O Cerrado é o segundo maior bioma da América do Sul (atrás apenas da Amazônia), ocupando uma área de 2.036.448 km2, cerca de 22% do território nacional. A sua área contínua incide sobre os estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Bahia, Maranhão, Piauí, Rondônia, Paraná, São Paulo e Distrito Federal, além dos encraves no Amapá, Roraima e Amazonas. Neste espaço territorial encontram-se as nascentes das três maiores bacias hidrográficas da América do Sul (Amazônica/Tocantins, São Francisco e Prata), o que resulta em um elevado potencial aquífero e favorece a sua biodiversidade. 

Considerado como um hotspots mundiais de biodiversidade, o Cerrado apresenta extrema abundância de espécies endêmicas. Do ponto de vista da diversidade biológica, o Cerrado brasileiro é reconhecido como a savana mais rica do mundo, abrigando 11.627 espécies de plantas nativas já catalogadas. Existe uma grande diversidade de habitats, que determinam uma notável alternância de espécies entre diferentes fitofisionomias. Cerca de 199 espécies de mamíferos são conhecidas, e a rica avifauna compreende cerca de 837 espécies. Os números de peixes (1200 espécies), répteis (180 espécies) e anfíbios (150 espécies) são elevados. O número de peixes endêmicos não é conhecido, porém os valores são bastante altos para anfíbios e répteis: 28% e 17%, respectivamente. De acordo com estimativas recentes, o Cerrado é o refúgio de 13% das borboletas, 35% das abelhas e 23% dos cupins dos trópicos. 

Além dos aspectos ambientais, o Cerrado tem grande importância social. Muitas populações sobrevivem de seus recursos naturais, incluindo etnias indígenas, quilombolas, geraizeiros, ribeirinhos, babaçueiras, vazanteiros e comunidades quilombolas que, juntas, fazem parte do patrimônio histórico e cultural brasileiro, e detêm um conhecimento tradicional de sua biodiversidade. Mais de 220 espécies têm uso medicinal e mais 416 podem ser usadas na recuperação de solos degradados, como barreiras contra o vento, proteção contra a erosão, ou para criar habitat de predadores naturais de pragas.









O município de Nobres com opção de deslocamento pela estrada do Lago do Manso, saindo de Cuiabá para Chapada dos Guimarães pela Rodovia – MT Emanoel Pionheiro, anda 15 km vira a esquerda e segue passa pelo lago do Manso, anda mais 46 km e está na localidade denominada Distrito de Bom Jardim, onde estão localizados praticamente todos os atrativos do município de Nobres, saindo de Cuiabá, serão 146 km até Bom Jardim todo asfaltado, certeza de que vai valer a pena você conferir as belezas naturais deste lugar, uma região de floresta de transição entre Cerrado e Amazônia é de uma beleza ímpar muito bonita, é uma área belíssima, mais que bonita é linda e cheia de peculiaridades, impossível de se descrever com letras e expressar com palavras é necessário ver para crer. 

Nobres fica nessa região médio-norte do Estado do Mato Grosso, rica em formações rochosas sobretudo de calcários, onde o visitante (turista) poderá contemplar e interagir com cavernas e grutas, rios com águas cristalinas, habitat natural de diversas espécies de peixes, animais subaquáticos e terrestres e plantas, onde se pode fazer belas trilhas, mergulhar e praticar outros esportes de natureza e aventura .









Na Região Turística do Araguaia, além do Turismo Místico, ocorre a Temporada  de Praias do Rio Araguaia e Rio Das Mortes, o Ecoturismo, Aventura, Turismo Rural, negócios e eventos, artesanato em Cerâmica do município de general Carneiro, o Museu Rondon e as belezas naturais como a Serra do Roncador, as história dos Irmãos Vilas Boas e Parque Nacional do Xungú e do Domo do Araguaia.

O Rio Araguaia é o limite natural entre Mato Grosso e os estados de Goiás e Tocantins, fazendo com que toda a divisa leste do estado corresponda ao traçado do leito Rio. Além da importância geográfica, trata-se de um dos rios mais bonitos e piscosos do Brasil, o que torna a região do Vele do Araguaia um dos pontos turísticos de Mato Grosso. com 34 municípios que compõem a região turística do Vale do Araguaia, com belas praias de areia branca e águas calmas e cristalinas (comprova-se com a foto) são um convite ao lazer e descanso. Elas podem ser encontradas nos municípios de Barra do Garças, Cocalinho, São Feliz do Araguaia, Luciara e Santa Terezinha, principalmente no período da vazante, quando o rio recua.

Em toda a região há fartura de peixe e uma riqueza cultural que mistura história e misticismo, como a lenda de uma civilização intraterrena na Serra do Roncador, a existência de um semi-deus na gruta dos pezinhos segundo os Xavantes, além de ser procurado por ufólogos, interessados nos misticismo da Serra Azul que conta até com um ''discoporto'', pois segundo a lenda local é um lugar que frequentemente é sobrevoado por OVNIs (Objetos Voadores Não Identificados).




 












Na Região Turística da Amazônia Mato-grossense o destaque fica para o Parque Estadual do Cristalino, e o produto Cristalino Lodge que é consolidado, e está aliado ao parque, consolidando-se como um destino com o produto de contemplação e (Observação de pássaros, borboletas, primatas, flora e fauna).

A Amazônia é quase mítica: um verde e vasto mundo de águas e florestas, onde as copas de árvores imensas escondem o úmido nascimento, reprodução e morte de mais de um-terço das espécies que vivem sobre a Terra. Os números são igualmente monumentais. A Amazônia é o maior bioma do Brasil: num território de 4,196.943 milhões de km2 (IBGE,2004), crescem 2.500 espécies de árvores (ou um-terço de toda a madeira tropical do mundo) e 30 mil espécies de plantas (das 100 mil da América do Sul). 

A bacia amazônica é a maior bacia hidrográfica do mundo: cobre cerca de 6 milhões de km2 e e tem 1.100 afluentes. Seu principal rio, o Amazonas, corta a região para desaguar no Oceano Atlântico, lançando ao mar cerca de 175 milhões de litros d’água a cada segundo. As estimativas situam a região como a maior reserva de madeira tropical do mundo. Seus recursos naturais – que, além da madeira, incluem enormes estoques de borracha, castanha, peixe e minérios, por exemplo – representam uma abundante fonte de riqueza natural. A região abriga também grande riqueza cultural, incluindo o conhecimento tradicional sobre os usos e a forma de explorar esses recursos naturais sem esgotá-los nem destruir o habitat natural. 

Toda essa grandeza não esconde a fragilidade do escossistema local, porém. A floresta vive a partir de seu próprio material orgânico, e seu delicado equilíbrio é extremamente sensível a quaisquer interferências. Os danos causados pela ação antrópica são muitas vezes irreversíveis.







Outro produto da Amazônia é a pesca esportiva que ocorre nos maiores Rios como é o caso dos Rios: Teles Pires, Arinos, Xingú, Juruena, Juína, Do Sangue, o segmento  de Pesca Esportiva  é muito significativo  para o turismo de Mato Grosso.







A Amazônia é muito mais do que mata e animais, nela  existem os povos da floresta, nativos e os imigrantes que juntos tem feito uma história interessante que deve ser apresentada, são as Cooperativas de extrativistas, agricultores familiar, homens e mulheres unidos para tirar da floresta o seu sustento com responsabilidade social e ambiental, a base do extrativismo nesta região está na castanha do Brasil, que é beneficiada por várias cooperativas e associações.













SEGMENTOS DE TURISMO MAIS PRATICADOS EM MATO GROSSO

TURISMO DE CONTEMPLAÇÃO

Uma das vertentes do turismo que mais cresce no mundo, é o turismo de contemplação, e o estado de Mato Grosso, está entre os estados do Brasil, mais procurado para a realização dessa categoria que muita vezes, consiste em observar os animais no seu habitat natural. No Estado, se destaca principalmente dois lugares para realizar a Observação de animais, a Rodovia Transpantaneira (Poconé) e o Parque Estadual Cristalino (Alta Floresta), são os lugares mais procurados pelos turistas para realizar o ‘’birdwathing’’ (observação de pássaros). Além disso, nessa categoria também se destaca os municípios de Chapada dos Guimarães, Cáceres, São José do Rio Claro, e a região do Araguaia.

Rodovia Transpantaneira - Poconé 

A rodovia foi construída para atravessar o Pantanal. No plano original, a rodovia deveria sair de Poconé, Mato Grosso, e chegar a cidade de Corumbá, Mato Grosso do Sul, fronteira com a Bolívia. Ao chegar ao Rio Cuiabá foi verificado que não seria possível atravessar sem que fosse construída uma grande ponte, fazendo com que o projeto fosse terminado nesse ponto, que hoje é conhecido como Porto Jofre. Os 145 quilômetros de eco-rodovia possui 125 pontes de madeira sendo a estrada com maior número de pontes do mundo. A estrada depois do período chuvoso (dezembro a fevereiro) torna-se um verdadeiro mirante onde a água acumulada nas laterais da Transpantaneira, transforma-se num prodigioso refúgio de jacarés, capivaras, tuiuiús, sucuris e muitos outros animais. A rodovia foi construída para atravessar o Pantanal. No plano original, a rodovia deveria sair de Poconé, Mato Grosso, e chegar a cidade de Corumbá, Mato Grosso do Sul, fronteira com a Bolívia. Ao chegar ao Rio Cuiabá foi verificado que não seria possível atravessar sem que fosse construída uma grande ponte, fazendo com que o projeto fosse terminado nesse ponto, que hoje é conhecido como Porto Jofre. Os 145 quilômetros de eco-rodovia possui 125 pontes de madeira sendo a estrada com maior número de pontes do mundo. A estrada depois do período chuvoso (dezembro a fevereiro) torna-se um verdadeiro mirante onde a água acumulada nas laterais da Transpantaneira, transforma-se num prodigioso refúgio de jacarés, capivaras, tuiuiús, sucuris e muitos outros animais.

A rodovia foi construída para atravessar o Pantanal. No plano original, a rodovia deveria sair de Poconé, Mato Grosso, e chegar a cidade de Corumbá, Mato Grosso do Sul, fronteira com a Bolívia. Ao chegar ao Rio Cuiabá foi verificado que não seria possível atravessar sem que fosse construída uma grande ponte, fazendo com que o projeto fosse terminado nesse ponto, que hoje é conhecido como Porto Jofre. Os 145 quilômetros de eco-rodovia possui 125 pontes de madeira sendo a estrada com maior número de pontes do mundo. A estrada depois do período chuvoso (dezembro a fevereiro) torna-se um verdadeiro mirante onde a água acumulada nas laterais da Transpantaneira, transforma-se num prodigioso refúgio de jacarés, capivaras, tuiuiús, sucuris e muitos outros animais. A rodovia foi construída para atravessar o Pantanal. No plano original, a rodovia deveria sair de Poconé, Mato Grosso, e chegar a cidade de Corumbá, Mato Grosso do Sul, fronteira com a Bolívia. Ao chegar ao Rio Cuiabá foi verificado que não seria possível atravessar sem que fosse construída uma grande ponte, fazendo com que o projeto fosse terminado nesse ponto, que hoje é conhecido como Porto Jofre. Os 145 quilômetros de eco-rodovia possui 125 pontes de madeira sendo a estrada com maior número de pontes do mundo. A estrada depois do período chuvoso (dezembro a fevereiro) torna-se um verdadeiro mirante onde a água acumulada nas laterais da Transpantaneira, transforma-se num prodigioso refúgio de jacarés, capivaras, tuiuiús, sucuris e muitos outros animais.

Parque Estadual Cristalino – Alta Floresta e Novo Mundo

O Parque Estadual Cristalino, apesar do seu tamanho relativamente pequeno em termos Amazônicos, possui uma grande importância pela sua localização, biodiversidade excepcional e potencial turístico. Desde meados da década de 90, a área vem sendo objeto de diversas pesquisas, que identificaram uma grande diversidade de fauna e flora, com ênfase especial nas aves, com mais de 500 espécies já catalogadas. A diversidade de habitat também chama a atenção. O Parque conta com seis comunidades naturais distintas: o Rio Cristalino, a floresta de igapó, a floresta de terra firme, a floresta estacional semi-decidual, os afloramentos rochosos e campos rupestres, e os campos inundáveis (varjões e buritizais).


O Parque Cristalino está localizado no extremo Norte do Mato Grosso, nos municípios de Alta Floresta e Novo Mundo, numa área de 184.900 hectares. Possui uma posição considerada estratégica na preservação da floresta amazônica, uma vez que situa-se no chamado “arco do desmatamento da Amazônia”. Se ao sul do Parque estão localizados municípios já bastante caracterizados pelo desmatamento, no restante do seu entorno apresentam-se áreas em excelente estado de conservação, como é o caso do Campo de Provas Brigadeiro Velloso (Serra do Cachimbo), uma área de 2,2 milhões de hectares da Força Aérea Brasileira, e as áreas indígenas vizinhas. Neste sentido, o Parque contribui diretamente com o fortalecimento do corredor ecológico de proteção da floresta, uma vez que forma uma barreira para a grande pressão antrópica existente ao sul da Amazônia Brasileira.

O Parque representa ainda um grande potencial eco-turístico para a região. Tal atividade já vem sendo realizada com sucesso no seu entorno há 15 anos. Atualmente, a importância do Parque vem despertando não só o interesse como a preocupação de ONGs e da sociedade civil, que reconhecem seu valor biológico e mesmo socioeconômico. 

TURISMO CULTURAL

Mato grosso está situado no coração da América do Sul, Mato Grosso orgulha-se de ter uma identidade cultural construída pela integração da tradição de povos ancestrais, índios sul-americanos, os afro e euro-descendentes e migrantes oriundos de cada canto deste imenso Brasil. 
Na capital, Cuiabá, e em outras cidades centenárias como Cáceres, Poconé e Diamantino o patrimônio arquitetônico traz parte da História de Mato Grosso em espaços que estão se transformando em centros culturais e museus. Igrejas como Bom Despacho, Rosário e São Benedito em Cuiabá, de Santana, em Chapada dos Guimarães, as ruínas da matriz da Santíssima Trindade, em Vila Bela, e o Marco de Jauru, em Cáceres, são monumentos tombados pelo Patrimônio Nacional. Há ainda diversos sítios arqueológicos espalhados pelo Pantanal, chapadões no Cerrado e na Floresta Amazônica.

Mato grosso está situado no coração da América do Sul, Mato Grosso orgulha-se de ter uma identidade cultural construída pela integração da tradição de povos ancestrais, índios sul-americanos, os afro e euro-descendentes e migrantes oriundos de cada canto deste imenso Brasil. Na capital, Cuiabá, e em outras cidades centenárias como Cáceres, Poconé e Diamantino o patrimônio arquitetônico traz parte da História de Mato Grosso em espaços que estão se transformando em centros culturais e museus. Igrejas como Bom Despacho, Rosário e São Benedito em Cuiabá, de Santana, em Chapada dos Guimarães, as ruínas da matriz da Santíssima Trindade, em Vila Bela, e o Marco de Jauru, em Cáceres, são monumentos tombados pelo Patrimônio Nacional. Há ainda diversos sítios arqueológicos espalhados pelo Pantanal, chapadões no Cerrado e na Floresta Amazônica.

Conhecimentos Milenares

As mais de 40 etnias indígenas que vivem em solo mato-grossense detêm conhecimentos milenares trazidos em ritos, pinturas, artefatos cerâmicos e plumários, músicas, danças, na linguagem e na gastronomia.

Nos espaços coletivos mais populares acontecem manifestações de ritmos, danças e folguedos, onde os principais são o siriri, o cururu e o rasqueado, as congadas, o chorado, a cavalhada, a dança dos mascarados, o boi à serra, o curussé, as caretas e também o chote, o vanerão, a catira, o fandango, o bugio, o cateretê e as modas de viola.

A gastronomia é rica em doces como o de caju, de banana e o furrundu. A paçoca de pilão, maria-izabel e farofa de banana fazem tanto sucesso quanto um bom churrasco e uma variedade imensa de peixes fritos e assados, como o pacu e o matrinxã.

As mais de 40 etnias indígenas que vivem em solo mato-grossense detêm conhecimentos milenares trazidos em ritos, pinturas, artefatos cerâmicos e plumários, músicas, danças, na linguagem e na gastronomia. Nos espaços coletivos mais populares acontecem manifestações de ritmos, danças e folguedos, onde os principais são o siriri, o cururu e o rasqueado, as congadas, o chorado, a cavalhada, a dança dos mascarados, o boi à serra, o curussé, as caretas e também o chote, o vanerão, a catira, o fandango, o bugio, o cateretê e as modas de viola. A gastronomia é rica em doces como o de caju, de banana e o furrundu. A paçoca de pilão, maria-izabel e farofa de banana fazem tanto sucesso quanto um bom churrasco e uma variedade imensa de peixes fritos e assados, como o pacu e o matrinxã.

Teares, cipós e madeiras

As artes visuais são traduzidas nas cerâmicas dos ribeirinhos, nos teares das redeiras e nas grandes telas que retratam de cotidianos a expressões abstratas.

Sementes, cipós e madeiras transformam-se em ornamentos singulares nas mãos dos artesãos mato-grossenses. A literatura regional expande fronteiras em prosa e verso contando com renomados escritores, que contam o cotidiano mato-grossense.


ECOTURISMO

O turismo ecológico tem sido desenvolvido bastante no Estado visando um melhor aproveitamento das belezas naturais do Parque Nacional do Pantanal e do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, ambos são os carros-chefes do turismo ecológico do estado, porém existem outras cidades com muito potencial e recebem os turistas para a realização do turismo ecológico, como Primavera do Leste, Nobres, Barra do Garças, Tangará da Serra, Jaciara e Alta Floresta.

Localizado principalmente em Poconé, Santo Antônio do Leveger, Barão de Melgaço e Cáceres, o Pantanal mato-grossense é a maior planície alagável do planeta, esse santuário ecológico concentra a maior e mais espetacular população de animais selvagens tropicais. É possível chegar no Parque Nacional do Pantanal de barco ou avião, sua sede está situada no alto de um platô livre de inundações com infra-estrutura adequada para dar boas-vindas a visitantes e pesquisadores.

A mística Chapada dos Guimarães abriga imensas formações rochosas pacientemente esculpidas pela natureza. O Portão do Inferno, a Salgadeira, o Morro de São Jerônimo, o Mirante (de onde é possível enxergar as luzes de Cuiabá, a 60 km de distância) e o Complexo de Cachoeiras, são alguns dos espetáculos naturais da região. Localizada dentro do cerrado Mato-grossense, Chapada é principal símbolo do turismo nesse bioma.

O Extremo norte do estado está contido dentro da Floresta Amazônica, sendo a cidade Alta Floresta, conhecido com o Portal da Amazônia, a principal atração ecológica dessa região do estado, trata-se do Parque Estadual do Cristalino O parque é porta de entrada da Amazônia e reúne rios repletos de peixes como o tucunaré, piranha, dourado, jaú, matrinxã e pacu. Os passeios pelas trilhas e barcos reservam ainda boas surpresas onde podem ser apreciadas algumas espécies de macacos, antas, jacutingas, capivaras, cutias e plantas exóticas em um dos mais visitados orquidários da região, que abriga mais de 5 mil exemplares de orquídeas e cactos espalhados por uma área de 20 mil m². 
A Região do Araguaia Araguaia é famosa pela transparência das águas e pela fartura de peixes, o rio Araguaia (rio das araras vermelhas em tupi-guarani) é perfeito para a navegação e pesca esportiva e oferece variadas opções de lazer nas praias das cidades ribeirinhas como Barra do Garças, Cocalinho, São Félix do Araguaia, Luciara, Nova Xavantina e Santa Terezinha.

Mato Grosso, é um estado abençoado por Deus, pois possui 3 Biomas (Amazônia, Cerrado e Pantanal) e um ecossistema (Araguaia), de belezas impares e com diferenças perspectiveis, isso garante ao turista, conhecer diversas realidades ecológicas em um mesmo local.

TURISMO AVENTURA 

Mato Grosso é um estado impar na questão do turismo, existe lugares para agradar a todos os mais diversos tipos de turistas, e não seria diferente na questão de turismo de aventura, onde o Rapel e o Rafiting são os principais esportes de aventuras procurados. As principais cidades que se destacam nesse segmento são: Aripuanã, Campo Novo dos Parecis, Jaciara, e Tangará da Serra.

Em Jaciara, o rio Tenente Amaral, é bastante procurado por aventureiros para a prática de rafting, pois o percurso do rio é bastante complexo com quedas d’água (Pulão e a Queda do Bambu). Também em Jaciara, o rapel também é bastante praticado, principalmente na cachoeira das Mulatas, e a Cachoeira da Usina, respectivamente com 28 e 25 metros de altura. Em ambos os esportes, a prática é recomendada com instrutores credenciados, que são encontrados na cidade.

A Cidade de Aripuanã, que fica a 900 km de Cuiabá, oferece um leque de opção para os turistas que estão interessados em se aventurar, os esportes que mais se destacam são o Boia-Cross, Kaiak, Rafting, Sky-Surf, Tiroleza, Vôo Traike, Mergulho e Arborismo. Existem várias empresas que fazem pacotes que atende os aventureiros interessado em desbravar as belezas da Amazônia Mato-grossense.

Os atrativos são chamativos para a realização de esportes radicais, mas é sempre importante lembrar que para evitar acidentes é altamente recomendável a utilização de Instrutores e Guias, devidamente credenciados no órgão regulador. 


TURÍSMO MISTICO 


Mato Grosso também é reconhecido mundialmente pelo seu turismo místico, em Barra do garças ao leste da capital Cuiabá, se encontra a Serra do Roncador que serviu de inspiração para o diretor norte-americano Steven Spielberg fazer o roteiro de um dos seus filmes mais famosos, Indiana Jones, interpretado por Harrison Ford. Reza a lenda que um arqueólogo interessado em conhecer a Serra e a sua misticidade em volta da gruta dos pezinhos que possui esse nome, pois no seu interior possui várias marcas de pés, inclusive no teto, segundo os xavantes, são de um semideus que morava ali ha muito tempos atrás, que se perdeu e nunca mais foi encontrado.

Além disso, a cidade possui um discoporto se localiza também na Serra Azul junto com o Cristo Redentor, ambos com uma distância aproximadamente de 800 metros de um atrativo para o outro. O misticismo que paira sobre a região motivou o historiador Valdon Varjão, na condição de vereador pelo município, na década de 1990, a instalar uma pista para pouso de discos-voadores, pois segundo reza a crença local, a região é pródiga em visitas de extraterrestres.

Além de Barra do Garças, o Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, também é bastante procurados por arqueólogos, que estão interessados nos ricos sítios arqueológicos do município, e a cidade de Poconé com a danças dos mascarados é uma mistura de ritmos e rituais indígenas, negros e europeus. As apresentações ocorrem em homenagem a São Benedito, no mês de junho, e a Nossa Senhora do Rosário, em outubro. Curiosamente, apenas os homens participam. Vestidos com máscaras e roupas coloridas, eles se agrupam em pares, sendo que metades dos dançarinos usam roupas de mulher. Apresentada desde 1915, a Dança dos Mascarados é considerada uma das manifestações culturais mais antigas do Mato Grosso.


TURISMO DE EVENTOS E NEGÓCIOS 

Mato Grosso é o atual campeão nacional de produção de grãos, segundo dados do IBGE, cerca de 23,5 % de tudo que é plantado no Brasil, se encontra aqui no Estado. Esse agronegócio proporciona o crescimento e desenvolvimento das cidades, principalmente no médio Norte e Leste do Estado. Com isso, Cuiabá recebe periodicamente congressos, reuniões sobre o agronegócio, mercado, rede hoteleira entre outros. 
E Como Cuiabá é uma sub-sede da Copa do Mundo de Futebol em 2014, a capital mato-grossense é alvo de grandes investimentos em diversas áreas, principalmente no setor de hotelaria, restaurantes e agências de Turismo.

O Estado que está se transformando em um exemplo de turismo sustentável, ou seja, Mato Grosso está conseguindo atrair e receber turistas e amenizar todo o impacto que isso possa gerar. 

TURISMO DE PESCA ESPORTIVA

O estado que é banhado pelas Bacias do Prata e Amazônica e a Bacia Araguaia-Tocantins, sendo assim, Mato Grosso é destino consolidado nacional e internacionalmente para os amantes da pesca esportiva. Os peixes mais cobiçados do Brasil e do mundo - Dourado, Jaú, Pintado, Cachara, Matrinchã e Pacu, entre outros - são abundantes nos rios do Pantanal, Amazônia e Vale do Araguaia.

Registrado no Guinness Book, o Festival Internacional de Pesca de Cáceres é referência nacional, entrando para o livro dos recordes como o maior evento mundial na categoria pesca em água doce. As seguintes cidades: Poconé, Barão de Melgaço, Barra do Garças e Alta Floresta também são reconhecidos como principais destinos de pesca esportiva. Piracema - Nos rios mato-grossenses a pesca esportiva é liberada a partir de março. Entre novembro e fevereiro é proibida em função da Piracema, época da desova e reprodução dos peixes.

Visando a sustentabilidade econômica, social e ambiental da atividade, o progresso das populações ribeirinhas cuja sobrevivência está intimamente ligada à pesca e o fortalecimento da cadeia produtiva do turismo, o Governo do Estado, via Secretaria de Desenvolvimento do Turismo, incentiva a atividade pesqueira. E para evitar a extinção dos peixes, o governo, está incentivado a categoria de Pesque e Solte, para garantir a continuidade das espécies, e o futuro dos ribeirinhos que vivem principalmente da pesca.

TURISMO RURAL 

O turismo rural oferece a oportunidade dos visitantes terem um contato mais próximo com a natureza. A turista busca participar de atividades artesanais, cultivo de pomares e hortaliças, caminhadas ecológicas, observação da fauna e flora, e viver a experiência de começar o dia quando o galo canta.

Na porta do pantanal, as cidades de Cáceres e Poconé possuem vários hotéis com estrutura de fazenda, onde o turista pode entrar em conta com a natureza rústica. O turista pode participar de Cavalgadas, manejo de gado, ordenha, produção de derivados do leite estão entre as atividades oferecidas.

Alta Floresta, Barra do Bugres e Primavera do Leste são outros municípios onde o turismo rural já se encontra consolidado ou em processo de implantação, pois é uma área considerada nova se compararmos a outros segmentos do turismo.

Fotos
Geraldo Donizeti Lúcio e  SEDTUR

Texto
Geraldo Donizeti Lúcio
Fonte - Site da SEDTUR - MT 


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