Atuando desde 1990, a Cooperativa de Criadores de Jacaré do Pantanal (Coocrijapan), é o primeiro criatório comercial de jacarés do Brasil, um projeto que respeita o meio ambiente e combate à caça predatória indiscriminada, gerando emprego e renda, o consumo da carne de jacaré que é nobre e exótica, já é uma realidade nos restaurantes de Cáceres e está presente em vários supermercados da capital, ela tem baixa concentração de calorias e gorduras, além de ser rica em proteínas com ótimo sabor.
A criação do jacaré em cativeiro na cooperativa inicia no processo de coleta dos ovos até sua comercialização e utilização final tudo é sustentavelmente pensado, planejado e executado.
Os animais (jacarés) são aproveitado quase que 100%: sendo utilizados na alimentação humana, na confecção de artesanatos decorativos e fabricação de roupas, calçados, bolsas, cintos e acessórios em geral.
A indústria tem licenciamento junto ao Serviço de Inspeção Federal (SIF). Conta com aproximadamente 13 fazendas fornecedoras de ovos cadastradas, com autorização do Ibama, a coleta de ovos é controlada, são coletados apenas 40% de ovos nos ninhos em cada fazenda participante do processo.
Na sede da cooperativa estão hospedados cerca de 40 mil animais, destes cerca de 2.500 mil animais são abatidos por mês e obtido uma média de 5 a 6 toneladas por mês, que são comercializados. A comercialização está concentradas nos estados de Minas Gerais, Brasília São Paulo e Goiânia, no estado de Mato Grosso a comercialização ainda é muito baixa.
Nove são os tipos de cortes no jacaré. Obtendo-se o animal inteiro limpo e sem pele, a ponta de cauda, filé de cauda, filé de lombo, filé de dorso, filé mignon, aparas, coxa, iscas e sobre coxas.
Industrializado se obtém várias receitas testadas, receitas culinárias que estão disponíveis confiram abaixo
OBS: CLIQUEM NOS NOMES E ENTREM NO DETALHAMENTO DAS RECEITAS
FONTE: http://www.coocrijapan.com.br/20_receitas_e.asp
http://www.coocrijapan.com.br
Linguiça de jacaré
Cuiabá, portão de entrada do Pantanal, uma das cidades-sede da Copa do Mundo de 2014, é um lugar onde os visitantes pode degustar uma boa gastronomia sobre tudo a base de peixes. Nas peixarias cuiabanas, (restaurante de peixes) o sistema em que se serve as refeições é de rodízio, onde os peixes pintado, pacu e piraputanga são se apresentam no caso do pintado frito e na mojica (espécie de ensopado com cubos de mandioca); o pacu ensopado, assado, recheado com farofa de couve, ou como ventrecha (o equivalente à costela do peixe) frita. Pirão, farofa de banana-da-terra e banana frita complementam o rodízio, que na maioria das peixarias são complementadas com uma sobremesa a base de rapaduras, doces de leite, furrundum (melado de cana com mamão ralado), “os furrunduns de antigamente eram feitos com o tronco do pé do mamão” banana frita com canela e doce de caju.
Na cidade de Cáceres a 210 km de Cuiabá pela BR 070, sentido Rondônia, existem várias Peixarias às margens do Rio Paraguai que apresentam aos seus clientes receitas exóticas, a base de carne de jacarés, esses animais são criados em cativeiro e abatidos no frigorífico pela Cooperativa de Jacarés do Pantanal – COOCRIJAPAN, os animais após o abate dão origem a vários tipos de cortes que estão disponíveis nos grandes supermercados, onde são transformadas em fabulosos pratos, é o caso da famosa pizza de jacaré, a linguiça de jacaré (a carne é suave, mas apimentada); o jacaré à milanesa e o jacaré assado no espeto, o sabor é quase equivalente ao de do peixe, coisa exótica ao extremo, que vale provar.
Outros pratos típicos apresentados na culinária cuiabana são: a Maria Izabel (carne de sol com arroz) e o revirado cuiabano (como um pirão de carne moída com farinha de mandioca) galinha com Arroz, Arroz com linguiça cuiabana, arroz com pequi, demoram a sair, mas vêm em grandes panelas de barro, bem executados e temperados.
Linguiça de jacaré
Linguiça de jacaré
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